Mulay ‘Ali ad-Darqawi, mestre marroquino, na década de 1930. Foto de Titus Burckhardt.

A santidade é o adormecimento do ego e a vigília da alma imortal — do ego nutrido de impressões sensoriais e cheio de desejos, e da alma livre, cristalizada em Deus. A superfície movente de nosso ser deve dormir e por consequência se retirar das imagens e dos instintos, enquanto o fundo de nosso ser deve velar na consciência do divino e assim iluminar, como uma chama imóvel, o silêncio do santo sono.

Schuon, Pérolas do Peregrino.