Índio sioux em oração. (Foto de Edward S. Curtis, 1907)

Para os homens da idade de ouro, subir uma montanha era realmente se aproximar do Princípio; olhar para um rio era ver ao mesmo tempo a Possibilidade universal e o escoamento das formas.

Em nossos dias, subir uma montanha — e não há mais nenhuma que seja “centro do mundo”! — é “vencer” seu cume; a ascensão não é mais um ato espiritual, mas uma profanação. O homem, em seu aspecto de animal humano, se faz Deus. As portas do Céu, misteriosamente presentes na natureza, se fecham diante dele.

Schuon, Perspectives spirituelles et faits humains, Les Cahiers du Sud, 1953, p. 59.