Pintura de Schuon

O fato de que o homem é centro e totalidade, de modo que Deus pode se encarnar nele, prova que ele não é de forma nenhuma suscetível de uma evolução essencial e transformadora, que mude as próprias constantes de sua forma ao ponto de separá-la do homem de facto numa proporção igual àquela que separa o homem do macaco; isso é totalmente impossível, pois o Infinito só se encarna no finito em função de uma característica absoluta (…) que não poderia mudar em sua essência e em seu arquétipo.


Frithjof Schuon, “Les stations de la sagesse”, capítulo de livro homônimo, Édition Maisonneuve & Larose, Paris, 1992, p. 115.