O homem que “ama a Deus” é aquele que “vive no Interior” e “para o Interior”, ou seja, que se mantém imóvel em sua interioridade contemplativa — seu “ser”, se se quiser —, ao mesmo tempo em que se move em direção a seu Centro infinito. A imobilidade espiritual se opõe aqui ao movimento indefinido dos fenômenos externos, enquanto o movimento espiritual se opõe ao contrário à inércia natural da alma caída, ao “endurecimento do coração” que a “graça” e o “amor” devem curar, ou seja, cujo remédio é tudo o que suaviza, transmuta e transcende o ego.
Schuon, Logique et transcendance,
Éditions Traditionnelles, France, 1982, p. 210.
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